24/11/10

O que fazer quando o seu bebé chupar o dedo

Chupar o dedo é muito comum nos bebés. Graças à ultra-sonografia, um equipamento que mostra a imagem do feto no útero, descobrimos que alguns bebés chupam o polegar na barriga da mãe, desde a décima oitava semana de gestação.
Nos recém-nascidos, a sucção é uma reação instintiva. Quando o seio ou o biberon (mamadeira) não estão prontos na altura em que o bebé sente fome, é natural que o bebê se acalme sugando algo, seja um dedo, uma chucha (chupeta), brinquedo ou a ponta de um cobertor. Normalmente, o chupar o dedo, atinge o seu auge entre os 18 e os 20 meses de idade. Com o desenvolvimento da criança, o dedo perde cada vez mais a sua importância.
Se o seu bebé chupa no dedo, considere o hábito como a satisfação de uma necessidade natural e instintiva de sucção. Se o seu filho passar a fase de bebé, e continuar a chupar no dedo, os especialistas concordam que não há necessidade de se preocupar com danos nos dentes de leite emergentes. Com mais ou menos dois ou três anos, o seu filho terá coisas mais interessantes a fazer e estará muito ocupado para se lembrar de chupar o dedo.
A criança sensível e tímida que se esqueceu do dedo pode voltar a chupá-lo nas primeiras semanas quando for para a sua nova escola, para a sua nova casa ou após o nascimento de um irmão. Esse comportamento que visa o conforto, normalmente é apenas uma fase transitória, que desaparecerá com amor e confiança. Contudo, se o hábito continuar durante mais de algumas semanas e for aparentemente persistente, então talvez deva intervir.
Se a criança continuar a chupar o dedo depois dos cinco ou seis anos, ou após ter perdido os dentes de leite, é aconselhável uma visita ao dentista (ou psicólogo). Chupar o dedo de forma prolongada e persistente, pode levar à má oclusão, um problema no qual os dentes superiores e inferiores não se encontram adequadamente. Chupar o dedo durante longos períodos de tempo e de forma prolongada e persistente pode levar à má formação da arcada superior do osso maxilar, provocando a projeção dos dentes superiores. Chupar o dedo a longo prazo também pode causar uma anormalidade do tecido dos ossos do dedo predileto.

Tratamento convencional

Se chupar o dedo ameaçar o alinhamento dos dentes permanentes da criança, então deve-se consultar um bom odontopediatra. Em casos extremos, pode-se introduzir um aparelho atrás dos dentes superiores que fará com que chupar o dedo seja desconfortável ou impossível. Como esta situação irá causar trauma à criança, esse aparelho deve ser utilizado apenas em último recurso.

Recomendações gerais

Para crianças com menos de dois anos, não é necessário nenhum tratamento. Para crianças entre os três e os cinco anos, primeiro tente minimizar o stress, dando-lhes atenção e carinho, e oferecendo-lhes o estímulo adequado. Depois da criança passar a primeira infância, chupar o dedo torna-se um comportamento que procura o conforto, em vez de satisfazer uma necessidade de sucção. Medidas amorosas e de carinho talvez sejam mais eficazes do que qualquer outra coisa.
Para crianças maiores de seis anos, retire delicada mas firmemente o seu dedo da boca sempre que ela começar a chupá-lo. Nas crianças mais velhas, chupar o dedo muitas vezes ocorre quando estão cansadas e entediadas. Após reprimir o gesto, dê-lhe um reforço positivo na forma de abraço e inicie uma atividade que a distraia.
Jamais castigue a criança por chupar o seu dedo.
Sempre que a intervenção se tornar necessária, certifique-se de conquistar o apoio e a participação do seu filho. Sem a compreensão e cooperação do seu filho, a intervenção pode ser vista
como um castigo.

Prevenção

Certifique-se que o seu bebé esteja bastante tempo no seio ou na mamadeira (biberon), a fim de satisfazer as necessidades de sucção. É uma boa época para oferecer-lhe bastante carinho.
Os especialistas dizem que é quase impossível evitar que algumas crianças chupem o dedo. Se todas as intervenções falharem, você talvez tenha que se resignar e encontrar um excelente ortodontista, depois que os dentes permanentes do seu filho tiverem nascido.
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